sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ESPECIFISMO: A PRÁXIS ANARQUISTA DE CONSTRUIR MOVIMENTOS POPULARES E ORGANIZAÇÕES REVOLUCIONÁRIAS NA AMÉRICA DO SUL


Adam Weaver

Ao redor do mundo, o envolvimento anarquista nos movimentos populares, assim como o desenvolvimento de organizações especificamente anarquistas, está em crescimento. Isso está ajudando o anarquismo a retomar sua legitimidade como uma força política dinâmica dentro dos movimentos e, neste sentido, o especifismo – um conceito originado a partir de quase cinqüenta anos de experiências anarquistas na América do Sul – está ganhando influência no mundo todo. Apesar de muitos anarquistas estarem familiarizados com várias das idéias especifistas, devemos considerá-las contribuições originais à pratica e ao pensamento anarquistas.

A primeira organização a promover o conceito do especifismo – que se tornou mais uma prática do que uma ideologia definida – foi a Federação Anarquista Uruguaia (FAU), fundada em 1956 por militantes que abraçaram a idéia de criar uma organização especificamente anarquista. Sobrevivendo à ditadura no Uruguai, a FAU reapareceu em meados dos anos 1980, para estabelecer contato e influenciar outros anarquistas revolucionários sul-americanos. O trabalho da FAU influenciou e ajudou na fundação da Federação Anarquista Gaúcha (FAG), da Federação Anarquista Cabocla (FACA), da Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), em suas respectivas regiões no Brasil, e da AUCA (Rebelde), na Argentina.

Ainda que os conceitos-chave do especifismo sejam explicados em profundidade mais a frente neste artigo, eles podem ser resumidos em três pontos sucintos:

A necessidade de uma organização especificamente anarquista construída em torno de uma unidade de teoria e práxis.

A utilização da organização especificamente anarquista para teorizar e desenvolver trabalho estratégico político e organizacional.

A participação ativa nos movimentos sociais populares e autônomos existentes e na construção de novos, o que é chamado de processo de “inserção social”.

Leia o artigo completo em: http://www.anarkismo.net/article/3420

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